terça-feira, 17 de março de 2015

Operação Lava Jato completa um ano com 82 réus e 11 condenadoslavagem de dinheiro e corrupção na Petrobras.

A Operação Lava Jato completa nesta terça-feira (17) um ano desde que a Polícia Federal (PF) fez as primeiras prisões em um posto de gasolina no Distrito Federal. Os primeiros 81 mandados de busca e apreensão de então resultariam na maior operação contra corrupção já deflagrada no país, que investiga um esquema de desvio de recursos da Petrobras, movimentando R$ 10 bilhões. Em suas 10 fases até o momento, a PF já cumpriu mais de 350 mandados de prisões preventivas, temporárias, busca e apreensão e condução coercitiva (quando o investigado é levado a depor). Ao todo, 22 pessoas estão presas – a maioria está na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. As prisões mais recentes ocorreram na segunda-feira (16), quando a PF cumpriu 18 mandados judiciais. Entre os detidos está Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras. Ele e o tesoureiro do PT João Vaccari Neto foram denunciados por corrupção e lavagem de dinheiro. A atuação da polícia culminou na abertura de 19 ações penais que tramitam contra 82 réus na Justiça Federal do Paraná, além de cinco ações civis públicas contra as empreiteiras acusadas de cobrar propina da estatal. São alvo as empreiteiras Camargo Corrêa, Sanko-Sider, Mendes Júnior, OAS, Galvão Engenharia e Engevix. Onze réus já foram condenados e recorreram. Os réus condenado são governadores do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e do Acre, Tião Viana (PT). O ministro também decidiu derrubar o segredo de Justiça das duas investigações. Foi principalmente baseado em depoimentos do doleiro Alberto Youssef, suspeito de operar o esquema
de desvios da Petrobras A autorização para a abertura das investigações foi dada pelo ministro Teori Zavascki em 6 de março deste ano. Foram citados 22 deputados federais, 13 senadores, 12 ex-deputados e uma ex-governadora de cinco partidos: PT, PSDB, PMDB, PP e PTB. Também são investigados o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e o lobista Fernando Soares, o "Fernando Baiano", apontados como operadores do esquema. ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o esquema comandado por Youssef. Costa foi preso após receber um carro de luxo avaliado em R$ 250 mil do doleiro. As investigações citam o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, como um dos operadores do esquema de corrupção Cassação A apuração da PF também trouxe à tona indícios de ligação entre Alberto Youssef e o deputado federal cassado André Vargas (sem partido-PR). Os dois teriam atuado para fechar um contrato milionário entre uma empresa de fachada e o Ministério da Saúde. Além disso, o parlamentar do Paraná reconheceu que, em janeiro, viajou para João Pessoa (PB) em um jatinho emprestado pelo doleiro. O deputado Luiz Argôlo (SD-BA) também se tornou alvo das investigações da PF devido à relação com Alberto Youssef

A câmara aprovou os pedido de cassação do mandato de Argôlo por considerar ter havido “tráfico de influência, prática de negócios e pagamentos ilícitos”.

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